quinta-feira, 18 de junho de 2009

hoje o dia na metrópole mais uma vez amanheceu ensolarado
como vem acontecendo há uns dias.
o dia tava lindo, se não fosse por uma coisa:
uma anta chamada Gilmar Mendes, deu uma caneta contra
os jornalistas, contra minha classe, contra meus colegas de faculdade,
contra a sociedade, contra o Brasil, contra a educação, contra o conhecimento,
contra os sonhos, contra as esperanças.
Devia ter dado um tiro contra ele próprio.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

3.500


3.500 reais, mas pode ser conversado.

3.500 ou um pouco menos eu compraria um fusca

que um cara que almoça onde eu venho comendo

esses dias tá vendendo.

caramba!

por falta de grana vou perder essa!

POR ONDE ANDARÁ CHARLOTE??

no dia 28 de junho de 2007, minha amiga Emanoela Florêncio, conhecida webmente como lelaspopswrite.blogspot.com, comunica em seu lugar no virtual que sua cadela, caçadora de ratos, passarinhos e lagartixas, foi roubada.

cheguei tarde demais: fiquei sabendo do ocorrido, só hoje, dois anos depois!

quando aqui hoje, a redação tá um saco. terminei minha pauta e eu pau da vida,
querendo que o tempo corra, chegue cinco e meia da tarde pra eu embarcar
num parangaba-mucuripe ou papicu, rumo ao terminal que mais parece
a central da miséria, da malandragem....
ônibus vago é sorte.

mas por onde anda charlote??
deve ter sido vendida na feira da parangaba à preço de banana,
trocada por cachaça, um cd pirata de alguma coisa do forró,
fizeram escambo da bichinha....
tudo é comércio.

será que charlote debandou do sequestrador?
perambula sem rumo?
foi atropelada?
pega pela carrocinha?
encontrou família nova?
por onde anda charlote?

quando lembrar pergunto pra lela!

terça-feira, 9 de junho de 2009

SÍNDROME DE VITAL

Tem momentos do dia em que você precisa contar até sei lá quantas vezes até três, trinta e três pra não perder a cabeça, pra nada perder.
Entrar em ônibus nessa Fortaleza urbana é o mesmo que adentrar o caos.
Lotação, empurra-empurra; te amassam...
Oh, situação massante!
Uma vez encontrei um conhecido no terminal da Parangaba.
O calor tava matando, era meio-dia e tanto quase e uma e ele me disse que fazia dois anos que não sabia o que era transporte coletivo. Sorte a dele.
Me disse que havia esquecido de tomar tranquilizante.
Preciso deixar de estar a mercê dos coletivos.
Atraso, serviço mal-prestado, caro...
Eu preciso realizar meu sonho de metal!
Até um fusca serve.
De um ônibus pro outro é fim!

PS: Sugestão a mim mesma - procurar uma comunidade no Orkut, tipo assim, eu odeio ônibus.
Quando dá apareço,
Quando não, esqueço.