sexta-feira, 28 de outubro de 2011

DE VOLTA À RUA



Faz tempo que não me dirijo a este lugar cibernético.
Às vezes o esqueço, não pela intenção de esquecê-lo. São as demandas do dia a dia: busca pela sobrevivência, alegrias (felicidade ocupa lugar no espaço?!), preocupações, medos, perca de tempo, cansaço, a falta de algo suficientemente bom para dizer e cravar aqui... Aí! São tantas coisas ao mesmo tempo que nem parecem serem carregadas por minhas mãos, pelo meu tamanho pequeno e meu corpo fino.
Mas sei que escrever e vir aqui e deixar algo é combustível para acender a chama da fome do prazer escritor. Navegar é preciso, escrever é preciso. E para isto, preciso de bons motivos, de olhar o não-óbvio. Aliás, detesto obviedade e me detesto quando me dou conta que caio em obviedade.
Abriu o sinal. Agora pego outra rota. Até a volta. Vou circular pela casa.